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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 541

MANIFESTAÇÃO NA ELETROSUL E VI ENOP


MANIFESTAÇÃO NA ELETROSUL E VI ENOP

Trabalhadores(as) da Eletrosul se manifestaram nesta terça-feira (10/04) na sede da empresa em repúdio a nova política de operação. O ato aconteceu um dia após o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina - MPT ter expedido uma Notificação Recomendatória à diretoria da Eletrosul e da Eletrobras determinando a suspensão imediata da nova política de operação. Na pauta do ato, além do repúdio ao descumprimento do ACT 2011/12 no que se refere a esta desastrosa política, os empregados(as) também puderam dialogar sobre outras questões de seu interesse: discriminação de tratamento aos que permaneceram no PCS, jornada de trabalho de 7 horas e meia, reflexões sobre a "crise" na Eletrosul, ACT 2012/13 justo (ganho real) e renovação das concessões.

A manifestação desta vez, na sede da Eletrosul, contou com a participação especial de trabalhadores de várias empresas do grupo Eletrobras que estiveram em Florianópolis por ocasião da realização do VI Encontro Nacional dos Operadores (leia matéria no próximo LV). Para se ter uma idéia da significativa representatividade do ato, além dos eletricitários de Santa Catarina, participaram também trabalhadores e dirigentes sindicais de Pernambuco, Roraima, Piauí, Maranhão, Pará, Rondônia, Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. A Federação Nacional dos Urbanitários, através do Coletivo Nacional dos Eletricitários, do qual faz parte os sindicatos integrantes da Intersul, mais uma vez oportunizou aos trabalhadores e trabalhadoras da Eletrosul espaço de reflexão sobre o difícil cenário que se avizinha a campanha de data-base deste ano, e sobretudo chamou a atenção de todos(as) sobre a necessidade de estar cada vez mais juntos.

DESESPERO E VEXAME

Talvez em função da inesperada notificação do MPT, tenha batido um desespero na diretoria da Eletrosul. Convenhamos, não é por menos, como determina a notificação recomendatória, diretores e presidente da empresa poderão ser responsabilizados civil e criminalmente. Mas nem por isso, a falta de educação, e, principalmente, a falta de inteligência deve prosperar. Nestes momentos, recomenda-se botar a mão na consciência e (re)agir com cuidado e muita cautela. No entanto, mais uma vez a diretoria da Eletrosul dá sinais de quem não consegue lidar com a crítica, de quem tem dificuldade imensa de dialogar francamente e de quem ainda não entendeu, de uma uma vez por todas, que a atividade sindical está garantida constitucionalmente. No ato da sede, a diretoria da Eletrosul, parecendo não ter nenhuma atividade nobre com que se ocupar, se apega em picuinhas e dá um tremendo vexame. Acreditem se quiser, tentou impedir que trabalhadores e dirigentes sindicais vinculados a diversas empresas do grupo Eletrobras entrassem na sede para participar do ato. Tentou mas não conseguiu. Usando a razão e a criatividade eles deram um jeito, entraram e foram carinhosamente recebidos com uma calorosa salva de palmas por seus colegas da Eletrosul. Lamentamos que a Diretoria da Eletrosul não tenha a mesma disposição para resolver questões de interesse dos empregados como por exemplo, a equiparação da jornada de trabalho (7h30) com as outras empresas do grupo Eletrobras que depende exclusivamente dela.

EM TEMPO: soube-se também que alguns gerentes abandonando o cargo de confiança, se comportaram como se estivessem num cargo de cão-fiança (à rigor, numa empresa estatal, a confiança tem que estar vinculada ao atendimento do interesse público). Repita-se, alguns gerentes, vazios de senso crítico, e cheios de obediência cega, sairam intmidando os seus colegas de trabalho para que não participassem da legítima e legal manifestação. Que pobreza de espiríto!


Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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