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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 520

CUT DISCUTE COM MINISTRO DA FAZENDA ISENÇÃO DE I.R


CUT DISCUTE COM MINISTRO DA FAZENDA ISENÇÃO DE I.R. NA PLR E PROGRESSIVIDADE NA TABELA DO IMPOSTO

A CUT e as demais centrais sindicais se reúnem nesta quarta-feira (21), às 15h00, em Brasília, com o ministro da Fazenda Guido Mantega, para discutir dois itens que constam da pauta dos trabalhadores entregue à presidenta Dilma Rousseff no último dia 14.

Nesta primeira reunião, os dirigentes vão debater duas das reivindicações feitas:
01) isenção de imposto de renda na PLR - Participação sobre Lucros e Resultados;
02) progressividade na tabela de imposto de renda.

Na audiência da semana passada, o presidente da CUT, Artur Henrique, lembrou à Dilma que a pauta dos trabalhadores já havia sido entregue ao governo em 2011, porém, nada foi debatido ou encaminhado. Na ocasião, a presidenta determinou que a equipe econômica discutisse com os líderes sindicais alguns dos itens reivindicados.

Segundo Artur, o fim do IR sobre a PLR é uma questão de justiça. Afinal, a taxação não incide sobre os lucros dos empresários. Quanto à progressividade na tabela do imposto de renda, ele argumenta que quem ganha menos tem de pagar menos e, também, que é preciso taxar mais a especulação e desonerar a produção para incentivar investimentos, criação de emprego e renda.

O presidente da CUT lembra que, quando o governo acenou com a desoneração da folha, no lançamento do plano Brasil Maior, a central há havia deixado claro que o objetivo deveria ser aumentar o percentual patronal do INSS das empresas que contratam menos mão de obra para incentivar a contratação nas empresas que contratam mais trabalhadores.

?A segunda preocupação?, disse Artur, ?era com relação ao futuro dos recursos da seguridade social?. Ele explicou que, quando o governo desonerou a folha de setores mais impactados pela crise econômica internacional, se comprometeu a formar um grupo de trabalho cuja tarefa seria avaliar quanto determinada empresa recolhia de INSS quando o percentual patronal era de 20% e quanto está recolhendo agora. Se o montante for menor o governo garantiu que o Tesouro repassaria a diferença. ?Até agora, o GT não foi formalizado e ninguém sabe como andam as contas da Previdência Social. E agora o governo quer ampliar a desoneração?, critica Artur.


Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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