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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 519

DA MAROLINHA AO TSUNAMI.


Estas e outras notícias de interesse dos eletricitários estão na página da Intersul: http://www.intersul.org.br

DA MAROLINHA AO TSUNAMI.
DOS LEILÕES À RENOVAÇÃO DAS CONCESSÕES. É PRECISO REAGIR!

Quem afirmou tempos atrás que o Brasil por sua estabilidade econômica estaria fora da crise internacional ou até aguentaria firme os seus efeitos por aqui, não se arriscaria e nem ousaria a repetir a mesma fala: que os efeitos da crise para o país era igual a de uma marolinha. Ciente da atual realidade, a presidenta Dilma tem afirmado publicamente que a situação é grave e que presenciamos um tsunami monetário. Rousseff vem questionando a forma que os chamados países do 1º mundo adotaram para se ?livrar? da crise ? que, segundo ela, prejudica os países emergentes.

Como sempre a fórmula é a mesma, busca-se preservar o dinheiro e o patrimônio dos ricos (banqueiros, grandes corporações...) e, de forma disfarçada, preservam a lógica do sistema capitalista, e continuam arrochando e sacrificando o povo. No mundo inteiro trabalhadores e populações se rebelam e não aceitam mais ser tratados como coisas, enquanto alguns gananciosos continuam acumulando e aumentando sua riquez a.

É preciso dar um basta nisto, o atual sistema econômico está acabando com o meio ambiente, estimula um padrão de consumo intolerável ? principalmente nos países ricos, e estabelece uma competição predatória. Com ele, a vida humana se resumiu em mais um item de custo. Nesta lógica, os trabalhadores é que paga a conta, a sociedade em geral é que perde sempre.

Os eletricitários, além da crise econômica internacional, terão que enfrentar ainda uma questão muito séria em torno do leilão ou da prorrogação/renovação das concessões do setor elétrico. De um lado os empresários, capitaneados por uma campanha milionária da FIESP, pressionam o governo e exigem o leilão de todas instalações que vence em 2015. Como argumento para convencer a população, afirmam que assim o preço da energia vai baixar. Algo muito parecido com a propaganda da privatização: se privatizar vai melhorar a saúde, a educação e a segurança no país. Lembram-se?

De um outro lado, um governo acuado, frágil em sua sustentação política, refém de sua própria ?base de apoio? que utiliza o ?toma-lá da cá? para apoiar alguma proposta do executivo e/ou em favor do povo ? quando intere$$a. Buscando o meio de campo, há sinalizações no governo de que haverá a renovação das concessões mas de forma onerosa. Ou seja, renova-se condicionada a baixar tarifa e com isto reduz-se a receita das empresas. Conforme já informou recentemente o presidente da Eletrobras, isto deve provocar a perda de 5 bilhões de reais de receita na holding.

E aí vem a pergunta, diante do atual cenário, como fortalecer a Eletrobras conforme anunciado pelo próprio governo quando da unificação das empresas do grupo? Como manter o papel público das estatais ? como a Celesc em SC, diante da voracidade de um mercado sedento por lucro fácil, farto e rápido? Sem esquecer é claro que estamos num ano eleitoral, onde nos ?porões do poder? se articulam interesses sectários de partidos, de grupos , interesses privados.

É neste cenário complexo e difícil que se insere a defesa das empresas estatais, de fato como públicas, para atender ao interesse da sociedade, na qual se incluem os trabalhadores. É neste cenário que se inicia mais uma campanha de data-base dos eletricitários em nível federal. Vamos precisar estar todos juntos, firmes e convictos da necessidade da união e cientes de que ?um mais um é sempre mais que dois?.

Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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