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PCR ? HAY ELABORA ESTUDOS

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PCR ? HAY ELABORA ESTUDOS
Em sua resposta às cláusulas relativas ao PCR que fazem parte da pauta dos trabalhadores, a Tractebel comunicou que solicitou à consultora Hay um estudo que deve ser concluído até dezembro.
De acordo com a empresa, o estudo é em atendimento ao compromisso firmado no Ministério Público do Trabalho, em função do pedido de medição solicitado pelos sindicatos que compõem a INTERSUL.
Desse modo, entre as questões que devem ser tratadas pela consultora, destaca-se:
- Exclusão dos adicionais legais da composição da remuneração referência para enquadramento no PCR;
- Aplicação do mérito antiguidade para todos os trabalhadores independente da carreira (gerencial, técnica e administrativa);
- Eliminação da limitação do mérito por antiguidade aos empregados posicionados acima de 130% do valor da mediana de mercado para o seu cargo;
A avaliação que os trabalhadores têm do PCR está longe do ideal. A pesquisa realizada pela Intersul revelou que 67% (128 empregados) acham que o PCR não está cumprindo o papel de valorização profissional dos empregados e apenas 13% (24 empregados) acham que sim. Dentre os que responderam ?não? mais da metade são gerentes.
Outra questão que está na pauta e que tem relação com o PCR é a base de cálculo do Adicional de Periculosidade que não leva em consideração a Gratificação de Função Gerencial.
A empresa insiste em desconsiderar a súmula 191 do TST que diz textualmente: ?Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial?.
A Tractebel diz que a referida Gratificação não tem natureza salarial, posição frontalmente diversa do entendimento da Intersul, principalmente, levando-se em conta que ela veio ?substituir? a hora extra.

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