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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: FNU - INTERSUL - Visualizações: 531

CATEGORIA PARTICIPA DA MOBILIZAÇÃO DIA 11


CATEGORIA DECIDE POR PARTICIPAÇÃO NA MOBILIZAÇÃO NACIONAL DE 11 DE JULHO E POR GREVE POR TEMPO INDETERMINADO A PARTIR DO DIA 15

EM DEFESA DO GANHO REAL E A MANUTENÇÃO DE DIREITOS

Os trabalhadores do Sistema Eletrobras reunidos em assembleias em todo país deliberaram pela realização de Greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de julho. A mobilização da categoria será uma resposta não somente a contraproposta rebaixada apresentada pela direção da Eletrobras na última rodada de negociação, dia 04 de julho, em Brasília. Mas sim por todo o processo de discussão do ACT, sempre baseado no desrespeito a pauta da categoria, passando pela ameaça da retirada de direitos, a perseguição aos sindicatos e a seus dirigentes, assim como, as chantagens para veicular qualquer debate aos planos de reestruturação da empresa, como o PID e no momento ao pagamento da periculosidade.

No dia 27 de junho aconteceu uma reunião onde esteve presente a alta direção da Eletrobras, naquele momento houve a sinalização de que haveria espaço para se avançar na proposta da Holding, com possibilidade de ganho real e manutenção da periculosidade.Todavia, esse debate se esvaiu em fumaça na terceira rodada de negociação no dia 04 de julho. Na ocasião foi apresentada uma proposta rebaixada, sem nenhum avanço. Afinal, é possível confiar no comando da maior empresa de energia das Américas?

A impressão que fica é que tudo não passou de um teatro por parte da Eletrobras, visando colocar os trabalhadores contra a FNU, o CNE e os sindicatos através do conflito de informações. Basta conferir as armadilhas colocadas pela direção da Eletrobras em seus informes sobre o ACT, em especial com relação o ATS e a Periculosidade. De uma sordidez muito grande, querendo enganar e imobilizar as entidades sindicais em ações futuras, caso venham referendar o acordo.

O CNE, a FNU e os sindicatos apostaram na mesa de negociação por acreditarem que sempre é possível buscar através do diálogo a construção de uma proposta viável. Todavia, essa gestão da Eletrobras se mostrou incapaz de debater de forma aberta com os representantes dos trabalhadores. Usando como pretexto as mudanças impostas pelo Governo Dilma ao setor.

Temos repetido que essa conta a categoria não vai pagar, pois não tem responsabilidade sobre os atos governamentais. Até porque, a direção da Eletrobras tem alternativas para reduzir custos, como as demissões de afilhados políticos (artigo 37), que ganham em torno de 50 a 60 mil reais por mês cada, a redução dos terceirizados e das consultorias.

A FNU, o CNE e os Sindicatos convocam cada companheiro (a) para essa luta, inclusive os operadores que terão uma escala diferenciada. É hora de mobilização, por isso vamos colocar toda a energia nessa greve. Diante da intransigência e do imobilismo da direção da Eletrobras, as entidades estão procurando abrir novos canais de negociação com o Governo, mas ainda não obtiveram uma resposta.

Dia 11 de julho todos paralisados

Conforme deliberação do CNE, da FNU e os sindicatos, todos os trabalhadores
do Sistema Eletrobras estarão paralisados no Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais. O objetivo é somar forças com outras categorias em defesa da pauta da classe trabalhadora, em especial contra o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que permite a terceirização na atividade fim, inclusive no setor elétrico. O texto possibilita que as empresas possam funcionar sem nenhum trabalhador contratado diretamente o que fragiliza a representação sindical, além de atacar direitos.

“É A NOSSA ENERGIA QUE ILUMINA O BRASIL”


Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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