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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: FNU - INTERSUL - Visualizações: 535
PLATAFORMA SE REÚNE COM PARLAMENTARES
PLATAFORMA OPERÁRIA E CAMPONESA PARA ENERGIA SE REÚNE COM PARLAMENTARES
Representantes dos sindicatos que compõem a Intercel e a Intersul, participando de atividade da Plataforma Operária e Camponesa para Energia estão em Brasília desde o dia 30 de outubro para debater a MP 579 sob o ponto de vista dos trabalhadores. Além disso, os companheiros percorreram o gabinete dos Deputados Federais apresentando as emendas propostas pela FNU e CUT, que versam sobre o fim da terceirização nas atividades-fim das empresas de energia elétrica e a possibilidade de renovação das concessões por mais de um período.
Participando ativamente dos debates oriundos do anúncio da renovação das concessões, os sindicatos da Intercel e Intersul corroboram com a opinião manifestada pela Plataforma de ser totalmente a favor da redução das tarifas, mas com percentual maior para os consumidores residenciais. Com relação à renovação das concessões a Plataforma considera uma iniciativa imprescindível, mas que não deveria ser implementada da forma tão onerosa para as empresas como foi apresentada pelo Governo federal. A oneração das empresas vem gerando o desconforto dos trabalhadores, que são atacados com políticas de redução de custos e taxados como problema. Esta é a postura apresentada por diretorias de algumas empresas do Grupo Eletrobrás, a qual consideramos além de um desrespeito com o trabalhador eletricitário, uma grande farsa que encobre as verdadeiras mazelas do sistema elétrico nacional:
1) falta de uma gestão competente que leve em consideração as necessidades da sociedade brasileira,
2) a exploração dos trabalhadores em favor do acumulo de lucros irreais para poucos grupos.
Neste momento o modelo imposto pelo Governo Federal põe em risco a sustentabilidade e continuidade de empresas públicas de grande importância para o Brasil. Uma postura que pode levar trabalhadores a perderem seus postos de trabalho, gerando instabilidade energética para todas as regiões brasileiras e comprometendo, assim, o desenvolvimento econômico e social brasileiro com a real possibilidade de falta de energia.
Para a Plataforma Operária e Camponesa para Energia, o enfraquecimento do Setor Elétrico nacional e das empresas públicas que sustentam o desenvolvimento brasileiro há tanto tempo pode significar o colapso de um sistema que evoluiu muito desde o fim das privatizações.