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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 514

Negociação específica: Faltou tinta na caneta!


Negociação específica: Faltou tinta na caneta!

Os sindicatos que compõem a Intersul estiveram reunidos no dia 20/06/2012 com os representantes da diretoria da Eletrosul para negociar a primeira rodada da pauta específica. Apesar de a reunião ter durado o dia todo e ter passado por todas as cláusulas da pauta, foi marcada pela estratégia "Pôncio Pilatos" de "lavar as mãos" por parte dos negociadores da diretoria da Eletrosul, remetendo a maior parte das reivindicações à negociação nacional.

Como de costume, o presidente Eurides Mescolotto não compareceu, talvez por que considere supérfluas as questões que envolvem os trabalhadores em relação a eventos de patrocínio de times de futebol e elaboração de contratações por cartas-convite. Já o diretor Antônio Vituri, apesar de estar presente manteve-se apático, demonstrando pouco interesse na pauta de reivindicação construída pelos trabalhadores e, quando questionado sobre questões como o déficit do plano BD, limitava-se a dizer que a diretoria cumprirá a legislação, ou, no que se referi a outras cláusulas, seguirão as orientações da Eletrobras.

Quanto à questão da redução da jornada de trabalho para sete horas e meia (jornada praticada na grande maioria das empresas do grupo), primeiramente declararam que não contratariam, devido à orientação da Ebras. Depois de muita pressão por parte das entidades sindicais na cobrança de um posicionamento, os representantes da diretoria, foram mais claros e assertivos, declarando-se contrários a redução da jornada na Esul, inclusive defendendo o aumento da jornada nas outras empresas, mesmo que seja necessária indenização. Assim, o debate da cláusula, encerrou com o explícito posicionamento dos representantes da diretoria, contra os trabalhadores.

Nas cláusulas afetas a correções de distorções no PCR, não é preciso dizer que a resposta foi negativa. Em tom de brincadeira, os representantes da empresa disseram que não importa o que vêm sendo praticado no restante da Eletrobras, pois "nós não queremos que falem mal de nós" por fazer, por conta própria, qualquer harmonização do PCR por fora do SGD.

A reunião mostrou que com a unificação do sistema Eletrobras, o posicionamento da diretoria da Eletrosul diante das responsabilidades, tem ficado cada vez mais anêmico. A atuação dos diretores, a fim de conseguir benefícios para os trabalhadores, ou, sequer gerir adequadamente a empresa, parece estar cada vez mais anulada, restando tão somente os altos salários, os jatinhos e as denúncias junto ao Ministério Público.

Precisamos de uma diretoria executiva, ou apenas um office boy da Eletrobras já seria suficiente para vir até nós dizer: "não"?

A frustração ocorrida na última negociação nacional com a Eletrobras foi reproduzida na negociação específica da Eletrosul. Esta situação faz com que os sindicatos que compõem a Intersul, avaliem que os trabalhadores da Eletrosul devem agregar-se aos demais trabalhadores da Eletrobras, em um movimento forte. Para isso convoca todos os trabalhadores a participar das assembleias, que serão convocadas pelos sindicatos. Somente assim será possível reverter esta situação de desrespeito e lutar por um futuro próspero para quem trabalha no setor elétrico brasileiro.


Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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