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Publicada em: 05/06/2014 00:06
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boletim_intersul_031-14_de_03-06_FNU - CONQUISTA DA PLR REPRESENTA A VITÓRIA DA

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Boletim 031-14                                           terça-feira                                             03-06-14

Estas e outras notícias de interesse dos eletricitários estão na página da Intersul: http://www.intersul.org.br/

No dia 03/06, a FNU divulgou BOLETIM CNE 03 06 2014 - CONQUISTA DA PLR REPRESENTA A VITÓRIA DA UNIDADE DOS TRABALHADORES, que reproduzimos na íntegra abaixo:

 

CONQUISTA DA PLR REPRESENTA A VITÓRIA DA UNIDADE DOS TRABALHADORES

A luta pelo pagamento da PLR 2013 foi uma das mais tensas e complicadas negociações dos últimos anos. A nona e ultima rodada de negociação com a direção do Sistema Eletrobras se prolongou por 13 horas consecutivas. Todos os dirigentes sindicais presentes são testemunhas do esforço brutal para a construção de uma proposta que contemplasse a categoria. Foram diversas idas e vindas em consultas ao Governo e as empresas feitas pelos dos diretores Manoel Aguinaldo, Armando Casado e o Relações Sindicais, Mauricio Joseph. Toda essa movimentação foi gerada pelas inúmeras intervenções do Coletivo Nacional dos Eletricitários, que a cada rodada de discussão apontava onde poderia se avançar.

Proposta

O resultado foi à apresentação de uma proposta, que se não é a ideal, foi a possível de se construir. E que traz avanços importantes: Distribuição da PLR será de no mínimo de uma folha por empresa. (Na proposta anterior estava previsto para a Distribuição Rondônia 0,94% da Folha e Distribuição Roraima 0,86%), dessa forma a distribuição por empresa passa a variar de 01 Folha a 1,96 Folhas; Correção dos dividendos pela taxa selic, que acrescenta no montante a ser distribuído cerca de 9 Milhões; Para as Empresas que não distribuíram dividendos será concedido 01 talão de tíquete em setembro de 2014.

Muita luta

É fundamental registrar que os avanços somente foram possíveis pela unidade demonstrada pelos trabalhadores. Para quem não se lembra, no início das negociações havia a ameaça do não pagamento da PLR, em função dos prejuízos gerados pela MP 579. O CNE, os sindicatos e a categoria reagiram, fizeram paralisações, lembrando aos gestores e ao Governo a todo momento de que os trabalhadores não poderiam ser penalizados por erros cometidos por uma ação equivocada de Governo.

Pela primeira vez os trabalhadores foram ouvidos pela Holding, fizeram uma proposta e quebraram uma barreira histórica no que diz respeito à questão da distribuição da PLR, acabando com seu limitador. Respeitando, é claro, a História de cada empresa e suas especificidades. Esse espírito de unidade dos trabalhadores, tendo a frente o CNE, mostrou que não havia espaços para o temor. Em nenhum momento o Coletivo se dobrou as imposições da Holding e da ameaça de dissídio que pairava sobre a reunião decisiva do dia 02 de junho, na sede da Eletrobras.

A certeza de todos é que havia necessidade de se esgotar o processo de negociação até o ultimo momento. Cabe aqui o registro positivo da postura dos negociadores da Eletrobras, Manoel Aguinaldo, diretor de administração, Armando Casado, Diretor financeiro, e Mauricio Joseph, relações sindicais. Ao longo das 13 horas de negociação procuraram a todo o momento o diálogo com o CNE, o Governo e as direções da empresas no sentido de se construir uma proposta. Na contramão dessa atuação ficou a equipe econômica, que durante todo esse período de negociação se preocupou mais em ameaçar os trabalhadores com medidas jurídicas, do que buscar o diálogo.

Essa negociação mostra que em seu segundo Governo Dilma deverá refletir e reavaliar a sua interlocução com os trabalhadores e o movimento sindical. É preciso seguir os ensinamentos deixados pelo presidente Lula, de que sempre é mais importante apostar na negociação. Pois sempre será o melhor caminho.

Os trabalhadores e dirigentes Sindicais devem ir para as assembléias de cabeça erguida, pois com muita luta e mobilização, foi possível buscar uma proposta que avança em muitos pontos. Agora a meta é o desafio de criar uma nova sistemática para o pagamento de PLR, que seja capaz de reconhecer o empenho de cada companheiro (a) em suas atividades. Vamos à luta!




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