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Publicada em: 20/11/2014 17:11 - por: INTERSUL - Visualizações: 730

DATA BASE 2014 - MAIS UMA RODADA SEM RESPOSTAS


DATA BASE 2014

EMPREGADOS(AS) DA TRACTEBEL ENERGIA 

MAIS UMA RODADA SEM RESPOSTAS

A segunda rodada de negociação aconteceu dia 11/11 foi uma reprise do que aconteceu na outra rodada, mais uma vez a empresa se limitou a ouvir as argumentações dos dirigentes sindicais sobre as cláusulas que não haviam sido discutidas na primeira rodada de negociação. Para algumas cláusulas a empresa respondeu que está em estudo.

A terceira rodada de negociação acontece no dia 04/12 e finalmente, esperamos que a empresa apresente respostas conclusivas à pauta dos(as) empregados(as). Como já fizemos na rodada anterior, descrevemos no texto a seguir, sinteticamente, o que aconteceu nessa rodada, agrupando por afinidade as cláusulas discutidas:

Benefício Saúde: A expansão da empresa no território nacional, vem ampliando os problemas relacionados ao Benefício Saúde já recorrentes nas pautas dos anos anteriores, para alguns foram encontradas soluções, mesmo fora do ACT, enquanto outros estão pendentes.  Soma-se a esses os novos que entraram na pauta deste ano.

Entre os pendentes citamos o Auxílio Financeiro (reembolso) de 80% do valor efetivamente gasto em consulta e procedimentos de saúde, independen-temente de ser prestado por conveniado ou não. Esta questão está afligindo os(as) empregados(as) que se obrigam a pagar, principalmente consultas, que têm levado até 6 meses para um agendamento pelo convênio. A Extensão Auxílio Financeiro (sistema de reembolso aos companheiros das empregadas) continua pendente e já deveria ser resolvido.

No que diz respeito à qualidade de vida continua sem solução a extensão do Pilates e de Academia para todos(as) empregados(as).

Entre as questões de aprimoramento do Benefício Saúde, destacamos a inclusão nos Procedimentos Cirúrgicos do pagamento do instrumentador, do Reembolso de Medicamentos manipulados, fitoterápicos e dermatológicos e o Reajuste da Tabela da Uniodonto.

Outra questão que voltou à pauta é a ajuda em despesas com Deslocamentos para Tratamento Médico que, embora a empresa tenha atendido a maioria dos casos, questiona-se o fato de estar sob a responsabilidade do Gerente, uma questão que deveria ser de responsabilidade do DRH através de seus técnicos.

As recentes mortes (por doença) de empregados trouxe à tona a necessidade de ter regulamentada a Manutenção do Auxílio à Recuperação de Saúde para os dependentes, já que a empresa tem tratado o assuntocaso a caso e de forma diversa.

Fundação: As reservas de migração continuam sempre sendo questionadas pelos empregados(as) em seus valores e, principalmente, a fórmula que foi utilizada. Para os(as) empregados(as) a Reserva Matemática de Migração deveria corresponder, no mínimo, 3 vezes à reserva de poupança. Para mitigar “as perdas” havidas na migração a Contribuição Básica do Plano CD deveria ser de no mínimo 7% e até 12% sobre o Salário Real de Contribuição, a critério do empregado(a). O mesmo objetivo está expresso na cláusula que reivindica uma Contribuição Extraordináriapara o Plano CD de 50% de uma remuneração de cada empregado.

Outra questão discutida com a empresa foi o Benefício de Risco (aposentadoria por invalidez ou morte do(a) empregado(a), cujo valor previsto, no entendimento dos empregados(as), é muito baixo. Ainda sobre essa questão discutiu-se a extensão do mesmo aos(às) empregados(as) que entraram direto no Plano CD.

Cláusulas Econômicas: Como todos os anos, a maior expectativa coletiva dos (as) empregados(as) com relação ao ACT, diz respeito às cláusulas econômicas.

Relembrando qual é a solicitação:

Aumento Salarial: 9%

Auxílio Alimentação: 25 tickets de R$ 46,00 e pagamento do 13º vale.

Abono por Perda de Massa: 40% da remuneração média.

Diária Alimentação: R$ 119,00 para todas as localidades e opcional para os gerentes.

PLR: Não correção dos valores de referênciapara Lucro Líquido e EBITDA,100% de uma remuneração em relação ao EBTIDA. Parcela adicional de R$ 4.500,00.

Para estas questõesa empresa se limitou a comentar a inflação do período (INPC - 6,34%), enfatizar a crise do setor elétrico e que o Lucro deste ano será menor que do ano passado, sem contudo, apresentar uma proposta.

Apesar dos representantes da empresa “pintarem” um quadro de crise os números que dependem dos empregados mostram o contrário, como por exemplo, a produção de energia elétrica nas usinas da Tractebel já alcançou no ano de 2014, 5.469 MW médios, sendo 13,7 % maior que no ano passado, comparativamente.

No entendimento dos sindicatos que compõem a Intersul, não pode ser transferida para os(as) empregados(as) uma crise que não foi provocada por eles, frustrando as suas expectativas de um bom acordo, principalmente porque o valor da folha em relação a receita da empresa é muito baixo. Os (as) empregados(as) esperam da empresa uma proposta respeitosa e que represente o reconhecimento do esforço de todos(as) na construção dos resultados da empresa, ressalta Pedro Paulo Martins, coordenador de negociação da Intersul. 

Acompanhe a negociação do ACT 2014/15

Fique atento ao próximo boletim



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