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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 550

Data Base Tractebel - NEGOCIAÇÃO TRAVADA


Data Base Tractebel
NEGOCIAÇÃO TRAVADA
Ocorreu no dia 14/11 a segunda rodada de negociação com a Tractebel. A empresa aproveitou a reunião para fazer alguns esclarecimentos pendentes da rodada anterior e anunciar mudanças pontuais na gestão de procedimentos reivindicada pela categoria, como no salário substituição, que podem ser conferidos ao final dessa mensagem.
Em termos financeiros a Tractebel propôs o aumento de 5% para 5,5% no adicional de penosidade; a correção no valor unitário do vale alimentação de R$ 35,00 para R$ 37,00 ? um aumento de 5,71%, inferior à inflação do período para o item alimentação que, segundo o IBGE foi de 10,84%; correção dos salários em 6,5%.
Para uma empresa que obteve lucro líquido de 1,07 bilhão em noves meses, apresentar uma proposta de aumento real de apenas 0,48% está muito distante do razoável e do que tem sido praticado pelo ?mercado? que tantas vezes é reverenciado pela Tractebel. Em razão da limitação dessa proposta os dirigentes dos sindicatos que compõem a Intersul avaliam que a negociação até agora não apresentou avanços suficientes para o encaminhamento de um acordo com a categoria e deixaram isso claro aos diretores presentes na negociação.
Os dirigentes cobraram na mesa de negociação uma proposta que expresse pelo menos parte dos bons resultados da empresa nos últimos anos. Desse modo foi deixado claro que as propostas para o aumento real e o vale alimentação precisam ser maiores do que o apresentado. Em relação ao vale alimentação é preciso também acompanhar o que tem sido praticado por algumas empresas do setor que é o pagamento do vale extra em dezembro, conforme reivindicado na pauta da categoria.
A Tractebel não pode fazer de conta que não existe reivindicação em relação à Previg e ao PCR. No primeiro é preciso negociar alternativas para corrigir a reserva dos empregados que migraram para o CD que apresentam saldos muito baixos, insuficientes para garantir uma complementação digna. Em relação ao PCR é preciso garantir no mínimo uma posição em 100% na tabela depois de 3 anos no cargo, além de corrigir vários pontos já destacados pela Intersul e presentes na pauta de reivindicações.
A proposta econômica da empresa sequer tocou ainda na PLR. Os dirigentes da Intersul avaliam que é preciso aumentar o montante da PLR, principalmente ampliando a margem de variação do EBITDA e garantindo o valor da parcela linear para que não haja, sob nenhuma hipótese, redução no valor recebido pelos empregados, em especial aqueles com menor remuneração.
Outra questão que está caindo de maduro é o Auxílio Creche. Desde anos anteriores os dirigentes sindicais têm indicado alternativas para a empresa garantir o pagamento a todos os trabalhadores com filho. Temos insistido nas reuniões com a empresa que o auxílio deve estar vinculado a criança e não ao sexo do empregado, pois se trata de oportunizar a todos os filhos uma mesma condição de benefício. Na primeira rodada, considerando o grande número de manifestações favoráveis à adoção do Auxílio Creche e Estudante verificado na pesquisa, a Intersul sugeriu unificar em um benefício esses dois itens (creche e estudante) criando um benefício que serviria tanto como auxílio creche quanto estudantil aos dependentes. Assim, além de todos os trabalhadores (as) com dependentes passarem a receber o auxílio, as empregadas mães não perderiam o auxílio creche quando a criança alcançasse a idade escolar.
A ausência de respostas satisfatórias para todas essas questões levaram os dirigentes da Intersul a avaliar que ainda estamos longe de fecharmos o acordo 2012/2013.
É importante que na próxima rodada de negociação, marcada para o dia 27/11, a Tractebel reavalie a sua posição para que não terminemos 2012 sem Acordo Coletivo de Trabalho aprovado pela categoria.


Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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