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Por que queremos os ativos da
ELETROSUL
Públicos
Em diferentes países qualquer crise, econômica ou política, tem sido usada como um pretexto para o ataque aos bens públicos, o que, às vezes, é disfarçado. O fato é que a prática de vender ao desbarato os bens públicos é incompatível com a democracia política e econômica e isso se vê na história de países como: Chile, Turquia, Grã-Bretanha, Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Rússia, Alemanha, França e EUA.
Uma série de exemplos, nesses países, envolvendo ativos de energia elétrica, água, transportes, educação, dentre outros essenciais à vida humana, demonstram que as privatizações têm impacto negativo sobre os cidadãos, trabalhadores e serviços. Até aqueles que eram os apologistas sérios da privatização discordam atualmente dessa prática, por ela gerar desemprego e propiciar o ganho de dinheiro apenas no curto prazo, perdendo-se a fonte de receitas no médio e longo prazos, ocasionando a elevação dos preços ao consumidor e, quando não, causando a piora do serviço oferecido. Contudo, atualmente, as privatizações são impostas como necessárias para lidar com a “crise da dívida” ou “crises financeiras”.
Os sindicatos que compõem a Intersul veem isso como uma conduta oportunista daqueles que querem se livrar da única coisa boa que é permanente nessa história toda: a coisa pública, o patrimônio construído com o nosso suor e de nossos antepassados. E por quê? Justamente para lucrarem à vontade, sem leis, sem regras e longe do alcance e do controle público e do interesse social.
Um excelente laboratório para isso, é a venda de ativos das empresas públicas como a Eletrosul.