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ASSEMBLEIAS AUTORIZAM NEGOCIAÇÃO DO SALDO DE HORAS COMPENSÁVEIS
Trabalhadores indicam premissas básicas para negociação com a empresa
Os sindicatos que compõem a Intersul realizaram assembleias em todas as áreas da Eletrosul, depois que a Empresa encaminhou uma proposta de negociação do saldo de horas compensáveis. A decisão das assembleias foi pela negociação desta pendência gerada pela empresa a partir de seus próprios equívocos gerenciais. Várias assembleias trouxeram, porém, elementos importantes que deverão embasar o estabelecimento de premissas e condições mínimas para uma negociação de fato.
Dentre as questões apontadas pelos trabalhadores, citamos exemplos das assembleias na Sede da Empresa e no Sertão do Imaruí, onde os trabalhadores levantaram os problemas relativos às regras implantadas pela Eletrosul para o controle da frequência. Os trabalhadores denunciaram que a Empresa não computa até dez minutos da jornada de trabalho logo após o cumprimento das oito horas obrigatórias, ou seja, para um empregado, por exemplo, que tenha cumprido suas 8 horas obrigatórias às 18h, mas que permaneça na empresa até 18h10min, os últimos dez minutos não são creditados no saldo de horas de compensação. Os trabalhadores afirmam que não confiam nas informações disponíveis sobre as horas de compensação registradas no sistema da Empresa. Informações anteriores à vigência do atual sistema (CONSIST HR), que estavam disponíveis no sistema antigo (TERATERM) estão bloqueadas para consulta pelos empregados. Por isso, querem os trabalhadores o restabelecimento imediato do estado anterior desses registros, à data em que foram efetuadas as alterações no sistema, de forma a garantir a fidedignidade dos dados que serão objeto de negociação.
Os trabalhadores também contestaram nas assembleias a redução das quantidades de horas na proposta da Eletrosul, e sinalizaram para uma negociação que vise superar esta redução, seja por deságio, seja por qualquer alegação de prescrição de direito. Ao término das assembleias, os trabalhadores ainda registraram seu repudio à responsabilização dos empregados pela produção do atual passivo. Na visão dos trabalhadores e dos sindicatos que compõem a Intersul, a responsabilidade pelo passivo criado é da gestão da empresa, e não dos empregados.
A Intersul está buscando agendar reunião com a Diretoria da Eletrosul para tratar desta negociação nos próximos dias.