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Publicada em: 20/10/2014 15:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 718

PACOTE DA QUALIDADE DE VIDA IV


PACOTE DA QUALIDADE DE VIDA IV

Nesta semana, estamos publicando a quarta matéria da série sobre o “Pacote da Qualidade de Vida”, proposto pelos sindicatos que compõem a Intersul ao diretor da Eletrosul, Paulo Afonso Vieira, que aborda a desvinculação do acesso às dependências da empresa do registro de ponto.

O acesso dos empregados(as)às dependências da Eletrosulpor intermédio de um “controlede acesso” associado a um“controle de frequência” (registrode ponto eletrônico), queobriga o empregado(a) a entrarna empresa cruzando uma“catraca”, parece ser o “verdadeirocausador” da nova sistemáticade ponto anunciadapela Empresa no mês de julho.

De antemão, salientamos queessa sistemática de “catracas”impedindo o empregado(a)de entrar na empresa de outraforma que não seja fazendoo seu registro de horáriona mesma catraca através decrachá magnético foi estabelecidapela própria Empresa háalguns anos. E o resultado dehoje comprova os erros de ontem.

Manter o método de distribuircatracas eletrônicas fixaspela Empresa, associando“controle de acesso” a “controlede frequência” é insistirno erro. E insistir no erro temoutro nome.

Durante a reunião ocorridano início de setembro, os sindicatosque compõem a Intersulexpuseram à Eletrosulos casos da Celesc e Tractebel,empresas que não associamo controle de acessodos empregados(as) às suasdependências com qualquerforma de “controle de frequência”.

Na Tractebel, existem catracasapenas para controle deacesso de visitantes. O pontoeletrônico está instalado emoutro lugar. Na Celesc, o pontoeletrônico é registrado peloempregado(a) por meio de sistemabiométrico de reconhecimentode digital instaladosem vários pontos dentro daempresa, quando da chegadae saída do local de trabalho,sem a necessidade repressorade catracas eletrônicas.

É preciso que a Gestão daEletrosul compreenda que osempregados(as) já sabem queos verdadeiros prejudicadoscom as novas medidas sãoeles, e não os gerentes e diretores.

São eles que, mais umavez, pagarão o preço por esse“ato de gestão”, um termoaparentemente legítimo paraesconder a arbitrariedade, unilateralidadee fuga do diálogocom os trabalhadores, adotadapela Gestão.

As sugestões levadas à DiretoriaAdministrativa pelos sindicatosque compõem a Intersulnão impediriam que o trabalhadorarcasse com a responsabilidadede sua carga horáriade trabalho, mas tambémnão o expulsariam autoritariamentedo local de trabalho.

Pensar em formas de garantiro acesso ao trabalho sem gerarparanoia e neurose em seucorpo de empregados(as) éuma maneira de agregar qualidadede vida, de evitar stressdesnecessário. É uma formatambém de contribuir para amelhora do clima de trabalho.

E até mesmo de corrigir, comhumildade e sem prepotência,os equívocos do passado. Afinalde contas, por que termoscatracas com relógio-pontoacoplados na mesma?

Na edição da próxima semana,apresentaremos a quinta(e última) proposta do “Pacotede Qualidade de Vida” entregueao diretor Paulo Afonso.

Falaremos da necessidadede aperfeiçoamento do sistemaeletrônico de frequênciada Eletrosul, com inclusão deinformações para melhor controlediário do empregado(a)sobre as horas trabalhadas ea trabalhar para o cumprimentoda jornada.



Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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