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INTERSUL REALIZA DOIS ATOS PÚBLICOS SIMULTÂNEOS EM FLORIANÓPOLIS E CANDIOTA
A Defesa do Controle Público da Eletrobras e Manutenção da fase C da Usina de Candiota-RS foram os principais focos de duas manifestações simultâneas realizadas pela Intersul e pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) esta semana. Na segunda-feira (26/06), às 11 horas da manhã em frente a Câmara de Vereadores de Florianópolis e em frente à Usina Termelétrica de Candiota no Rio Grande do Sul, os atos chamaram a atenção das comunidades locais, dos movimentos sociais e sindicais, assim como dos agentes políticos da região.
No ato na Câmara Municipal de Florianópolis, alguns vereadores fizeram questão de descer até o local da manifestação e fazer uso da palavra em apoio aos sindicatos e movimentos sociais presentes. O Deputado Federal Pedro Uczai esteve no ato e falou com propriedade sobre a importância das organizações que lutam pela manutenção das empresas públicas e do patrimônio do povo brasileiro. O ex-Deputado Milton Mendes e a ex-Senadora e Ministra Ideli Salvatti também se manifestaram no mesmo sentido. Sindicatos de várias outras categorias importantes, ligadas a trabalhadores, estudantes e movimentos sociais como os Atingidos por Barragens (MAB) estiveram representados, discursaram e apoiaram a mobilização, ressaltando a importância de manter a sede da CGT Eletrosul em Florianópolis, e da necessidade de garantir serviços públicos com qualidade e preço justo para toda a população.
Ao mesmo tempo, outro ato ocorreu em frente a Usina Termelétrica de Candiota-RS, que pertence a CGT Eletrosul, com a presença de mais de 400 pessoas, trabalhadores, dirigentes sindicais, representantes de outras categorias, representantes de deputados da região, vereadores dos municípios da região e o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Follador. A Intersul e o CNE foram representados no ato pelos dirigentes do Senergisul, Darlan Oliveira e Maria Cristina da Silva, e pela Coordenadora do CNE, Cecy Marimon, que denunciaram os efeitos nefastos de um possível fechamento da usina para as comunidades da região.
A gestão privada da Eletrobras, além das ameaças da reestruturação, das demissões pelo PDV, tem aterrorizado a categoria pela possibilidade de fechamento da fase C da Usina de Candiota, localizada numa região onde grande parte da economia gira em torno do carvão, da produção de energia pela usina e do aproveitamento dos resíduos (cinzas) pela indústria cimenteira, além dos empregos diretos e indiretos na própria CGTEletrosul e no comércio local. Os dirigentes sindicais e vereadores presentes enfatizaram a importância da Fase C para a região e para a metade sul do Estado do Rio Grande do Sul.
O Prefeito de Candiota destacou que uma comissão representativa do município estará em Brasília nesta semana, denunciando as ameaças da Eletrobras e buscando o apoio da bancada gaúcha e do Ministério de Minas e Energia, com a presença da diretora do Senergisul, Maria Cristina da Silva, representando também a Intersul. Entre outras alternativas, buscam uma solução que contemple a criação de uma emenda na legislação referente à extração e comercialização do carvão similar à Lei aprovada pelo Senado em relação ao carvão de Santa Catarina. Esta mudança na legislação, em conjunto com a atuação do Ministério de Minas e Energia junto à gestão privada da Eletrobras poderá representar uma solução para a região.
A sindicalista Maria Cristina Silva da Silva, em sua fala, enfatizou a necessidade do Brasil fazer uma transição energética justa e inclusiva, cuidando meio ambiente, mas ao mesmo tempo, tenha o cuidado necessário com a sociedade e com a economia dos municípios, além de um processo de readaptação e capacitação dos trabalhadores.
O apoio da sociedade local, manifesto pelo fechamento de comércios e a presença maciça na atividade, é fundamental e poderá sensibilizar a Eletrobras e os órgãos de fiscalização contra o fechamento da Usina.
INTERSUL REALIZA DOIS ATOS PÚBLICOS SIMULTÂNEOS EM FLORIANÓPOLIS E CANDIOTA
A Defesa do Controle Público da Eletrobras e Manutenção da fase C da Usina de Candiota-RS foram os principais focos de duas manifestações simultâneas realizadas pela Intersul e pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) esta semana. Na segunda-feira (26/06), às 11 horas da manhã em frente a Câmara de Vereadores de Florianópolis e em frente à Usina Termelétrica de Candiota no Rio Grande do Sul, os atos chamaram a atenção das comunidades locais, dos movimentos sociais e sindicais, assim como dos agentes políticos da região.
No ato na Câmara Municipal de Florianópolis, alguns vereadores fizeram questão de descer até o local da manifestação e fazer uso da palavra em apoio aos sindicatos e movimentos sociais presentes. O Deputado Federal Pedro Uczai esteve no ato e falou com propriedade sobre a importância das organizações que lutam pela manutenção das empresas públicas e do patrimônio do povo brasileiro. O ex-Deputado Milton Mendes e a ex-Senadora e Ministra Ideli Salvatti também se manifestaram no mesmo sentido. Sindicatos de várias outras categorias importantes, ligadas a trabalhadores, estudantes e movimentos sociais como os Atingidos por Barragens (MAB) estiveram representados, discursaram e apoiaram a mobilização, ressaltando a importância de manter a sede da CGT Eletrosul em Florianópolis, e da necessidade de garantir serviços públicos com qualidade e preço justo para toda a população.
Ao mesmo tempo, outro ato ocorreu em frente a Usina Termelétrica de Candiota-RS, que pertence a CGT Eletrosul, com a presença de mais de 400 pessoas, trabalhadores, dirigentes sindicais, representantes de outras categorias, representantes de deputados da região, vereadores dos municípios da região e o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Follador. A Intersul e o CNE foram representados no ato pelos dirigentes do Senergisul, Darlan Oliveira e Maria Cristina da Silva, e pela Coordenadora do CNE, Cecy Marimon, que denunciaram os efeitos nefastos de um possível fechamento da usina para as comunidades da região.
A gestão privada da Eletrobras, além das ameaças da reestruturação, das demissões pelo PDV, tem aterrorizado a categoria pela possibilidade de fechamento da fase C da Usina de Candiota, localizada numa região onde grande parte da economia gira em torno do carvão, da produção de energia pela usina e do aproveitamento dos resíduos (cinzas) pela indústria cimenteira, além dos empregos diretos e indiretos na própria CGTEletrosul e no comércio local. Os dirigentes sindicais e vereadores presentes enfatizaram a importância da Fase C para a região e para a metade sul do Estado do Rio Grande do Sul.
O Prefeito de Candiota destacou que uma comissão representativa do município estará em Brasília nesta semana, denunciando as ameaças da Eletrobras e buscando o apoio da bancada gaúcha e do Ministério de Minas e Energia, com a presença da diretora do Senergisul, Maria Cristina da Silva, representando também a Intersul. Entre outras alternativas, buscam uma solução que contemple a criação de uma emenda na legislação referente à extração e comercialização do carvão similar à Lei aprovada pelo Senado em relação ao carvão de Santa Catarina. Esta mudança na legislação, em conjunto com a atuação do Ministério de Minas e Energia junto à gestão privada da Eletrobras poderá representar uma solução para a região.
A sindicalista Maria Cristina Silva da Silva, em sua fala, enfatizou a necessidade do Brasil fazer uma transição energética justa e inclusiva, cuidando meio ambiente, mas ao mesmo tempo, tenha o cuidado necessário com a sociedade e com a economia dos municípios, além de um processo de readaptação e capacitação dos trabalhadores.
O apoio da sociedade local, manifesto pelo fechamento de comércios e a presença maciça na atividade, é fundamental e poderá sensibilizar a Eletrobras e os órgãos de fiscalização contra o fechamento da Usina.