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REPRODUZIMOS NA ÍNTEGRA BOLETIM DO CNE
SHOW DO MILHÃO: O PDV DOS DIRETORES DA ELETROBRAS
O Coletivo Nacional dos Eletricitários passou mais de 5 anos denunciando que a privatização da Eletrobras é uma ação entre amigos, que acionistas em troca de altos dividendos às custas de venda e diminuição de ativos da empresa, remunerariam os diretores indicados por eles como recompensa. E o financiador disso tudo é o consumidor, são as famílias, são as indústrias, toda cadeia da economia pagando conta de luz mais cara para bancar as regalias desse povo que já deveria estar na cadeia!
Depois de ser denunciando na grande imprensa o escandaloso episódio da farra dos supersalários da alta cúpula da Eletrobras onde um conselheiro de administração que ganhava R$ 5.400,00 passou a ganhar R$ 200.000,00, o presidente que ganhava R$ 52.000,00 passou a ganhar R$ 300.000,00 e os outros diretores que ganhavam R$ 48.000,00 passaram a ganhar R$ 110.000,00, agora tivemos acesso na matéria do site O Antagonista sobre um novo rega bofe da diretoria. Vem aí o show do milhão, a farra do PDV dos diretores da Eletrobras.
Como se sabe, a direção da Eletrobras está tentando a passos tortuosos implementar uma nova reestruturação que transforma diretorias da holding em vice-presidências e suprime diretorias das subsidiárias Eletronorte, Chesf, Furnas e CGTEletrosul. Então, muitos diretores que só vieram aqui para a Eletrobras e suas controladas para tocar o processo de privatização agora estão de saída porque já cumpriram a sua missão entreguista ou porque foram considerados inaptos para uma suposta Eletrobras pós reestruturação.
Independente do motivo da saída de cada um dos diretores da Eletrobras Holding, da Chesf, de Furnas, da CGTEletrosul ou da Eletronorte, uma coisa eles têm em comum: são todos (empregados de carreira ou não) elegíveis a um inédito Plano de Demissão Voluntária para diretores.
De acordo com o Antagonista, o “pacote de incentivo aos diretores que se desligarem por iniciativa própria da empresa prevê pagamento de prêmio de até 9 remunerações, que podem chegar a R$ 1 milhão; multa de 40% do FGTS para fins rescisórios como diretor; pecúnia plano de saúde de R$ 130 mil; além de programa de recolocação no mercado (outplacement) por até um ano”.
Para uma empresa que arrota aos quatro cantos um discurso hipócrita de economicidade e corte de custos, isso é uma verdadeira excrecência. Um diretor que é de carreira do grupo Eletrobras, pode automaticamente ter acesso ao PDV dos empregados, já que este diretor tem vínculo com a empresa.
Mas criaram um Plano de Demissão Voluntária inédito para diretores ad nutum, ou seja, que vieram de fora, com contrato revogável pela vontade de uma só das partes em qualquer tempo. E a Eletrobras ainda financia um programa de outplacement para esses picaretas se recolocarem no mercado. Vão para outras empresas gozando ainda de uma indenização milionária da Eletrobras. Uma bazófia!
O cargo de diretor em qualquer empresa se dá e se tira. Esse PDV milionário dos diretores é mais uma benesse dessa ação entre amigos, é um prêmio de recompensa pela privatização da Eletrobras. Porque convenhamos que os resultados da empresa pioraram depois da privatização, fora o escândalo do empréstimo compulsório e a perda de todos os lotes do último leilão de transmissão da ANEEL. É uma gestão pífia que pratica “auto meritocracia às avessas”.
Como bem disse o Presidente Lula em entrevista a Reinaldo Azevedo: “essa é a moralidade pública da privatização da Eletrobras”. Diretores com resultados patéticos sendo remunerados porque tocaram o processo entreguista de privatização da empresa.
Nós do Coletivo Nacional dos Eletricitários não vamos nos curvar a esse tipo de absurdo. Vamos denunciar esta farra de fim de festa e, onde couber, vamos exigir isonomia deste PDV para os empregados de carreira que deram sua vida para levantar e operar a maior empresa de energia elétrica da América Latina. Nós não vamos descansar enquanto não retomarmos a Eletrobras para o povo brasileiro! Nos vemos ato de 15 de março! Tem luta!
REPRODUZIMOS NA ÍNTEGRA BOLETIM DO CNE
SHOW DO MILHÃO: O PDV DOS DIRETORES DA ELETROBRAS
O Coletivo Nacional dos Eletricitários passou mais de 5 anos denunciando que a privatização da Eletrobras é uma ação entre amigos, que acionistas em troca de altos dividendos às custas de venda e diminuição de ativos da empresa, remunerariam os diretores indicados por eles como recompensa. E o financiador disso tudo é o consumidor, são as famílias, são as indústrias, toda cadeia da economia pagando conta de luz mais cara para bancar as regalias desse povo que já deveria estar na cadeia!
Depois de ser denunciando na grande imprensa o escandaloso episódio da farra dos supersalários da alta cúpula da Eletrobras onde um conselheiro de administração que ganhava R$ 5.400,00 passou a ganhar R$ 200.000,00, o presidente que ganhava R$ 52.000,00 passou a ganhar R$ 300.000,00 e os outros diretores que ganhavam R$ 48.000,00 passaram a ganhar R$ 110.000,00, agora tivemos acesso na matéria do site O Antagonista sobre um novo rega bofe da diretoria. Vem aí o show do milhão, a farra do PDV dos diretores da Eletrobras.
Como se sabe, a direção da Eletrobras está tentando a passos tortuosos implementar uma nova reestruturação que transforma diretorias da holding em vice-presidências e suprime diretorias das subsidiárias Eletronorte, Chesf, Furnas e CGTEletrosul. Então, muitos diretores que só vieram aqui para a Eletrobras e suas controladas para tocar o processo de privatização agora estão de saída porque já cumpriram a sua missão entreguista ou porque foram considerados inaptos para uma suposta Eletrobras pós reestruturação.
Independente do motivo da saída de cada um dos diretores da Eletrobras Holding, da Chesf, de Furnas, da CGTEletrosul ou da Eletronorte, uma coisa eles têm em comum: são todos (empregados de carreira ou não) elegíveis a um inédito Plano de Demissão Voluntária para diretores.
De acordo com o Antagonista, o “pacote de incentivo aos diretores que se desligarem por iniciativa própria da empresa prevê pagamento de prêmio de até 9 remunerações, que podem chegar a R$ 1 milhão; multa de 40% do FGTS para fins rescisórios como diretor; pecúnia plano de saúde de R$ 130 mil; além de programa de recolocação no mercado (outplacement) por até um ano”.
Para uma empresa que arrota aos quatro cantos um discurso hipócrita de economicidade e corte de custos, isso é uma verdadeira excrecência. Um diretor que é de carreira do grupo Eletrobras, pode automaticamente ter acesso ao PDV dos empregados, já que este diretor tem vínculo com a empresa.
Mas criaram um Plano de Demissão Voluntária inédito para diretores ad nutum, ou seja, que vieram de fora, com contrato revogável pela vontade de uma só das partes em qualquer tempo. E a Eletrobras ainda financia um programa de outplacement para esses picaretas se recolocarem no mercado. Vão para outras empresas gozando ainda de uma indenização milionária da Eletrobras. Uma bazófia!
O cargo de diretor em qualquer empresa se dá e se tira. Esse PDV milionário dos diretores é mais uma benesse dessa ação entre amigos, é um prêmio de recompensa pela privatização da Eletrobras. Porque convenhamos que os resultados da empresa pioraram depois da privatização, fora o escândalo do empréstimo compulsório e a perda de todos os lotes do último leilão de transmissão da ANEEL. É uma gestão pífia que pratica “auto meritocracia às avessas”.
Como bem disse o Presidente Lula em entrevista a Reinaldo Azevedo: “essa é a moralidade pública da privatização da Eletrobras”. Diretores com resultados patéticos sendo remunerados porque tocaram o processo entreguista de privatização da empresa.
Nós do Coletivo Nacional dos Eletricitários não vamos nos curvar a esse tipo de absurdo. Vamos denunciar esta farra de fim de festa e, onde couber, vamos exigir isonomia deste PDV para os empregados de carreira que deram sua vida para levantar e operar a maior empresa de energia elétrica da América Latina. Nós não vamos descansar enquanto não retomarmos a Eletrobras para o povo brasileiro! Nos vemos ato de 15 de março! Tem luta!