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boletim_intersul_001-19_de_04-01_A Luta em 2019 depende de Todos - Contribua
A Luta em 2019 depende de Todos - Contribua!
O ano de 2018 foi de muita luta e resistência por parte dos Eletricitários. Desde agosto de 2017, quando se anunciou a intenção de privatizar a Eletrobras e suas subsidiárias, nos organizamos e nos mobilizamos em defesa da ELETROBRAS, da ELETROSUL, do patrimônio público, de nossos empregos e nossos direitos.
Cientes do importante papel que temos para a sociedade, sempre mantivemos a excelência em nosso trabalho, gerando e transmitindo a energia essencial para o desenvolvimento do nosso país. Resistimos a todas as ofensas e mentiras que lançaram contra nós, sobre sermos empregados demais, recebermos demais, termos direitos demais, e seguimos, firmes e unidos, pois sabemos o quanto trabalhamos e o quanto nos dedicamos em nossas atividades.
Infelizmente tivemos derrotas importantes, a venda de ativos e a entrega das empresas distribuidoras aos interesses privados, vendidas cada uma delas a preço de um carro usado. Como sempre alertamos, após a venda as tarifas aumentaram em todas as situações, em torno de absurdos 20%, garantindo assim os lucros vergonhosos dos novos proprietários, à custa da população pobre.
Mas tivemos muitas vitórias, e a não privatização da Eletrobras e da Eletrosul é a maior delas. Graças a nossa união, a mobilização de todos os trabalhadores em torno das proposições dos sindicatos, sindicalizados ou não, conseguimos levar a frente uma luta extremamente coesa e organizada, e que com a contribuição financeira extraordinária dos trabalhadores, pudemos realizar uma ampla campanha de mídia contra a privatização, além de contratar assessorias jurídicas para as ações judiciais que tanto nos auxiliaram a evitar o avanço da privatização, as quais seriam impossíveis de ser contratadas apenas com os recursos ordinários dos sindicatos.
Porém, o ano de 2019 infelizmente se apresenta como um cenário tão ou mais difícil para nós. O governo federal eleito tem posição abertamente privatizante, com diversas e reiteradas declarações no sentido de privatizar TODAS as empresas públicas e também os serviços públicos. E apesar de falar em sentido contrário durante a campanha, na posse do novo Ministro de Minas e Energia, este afirmou que irá retornar o processo de capitalização, ou seja, PRIVATIZAÇÃO da Eletrobras, e a manutenção de Pinto Junior como presidente da Eletrobras deixa isto explícito, afinal ele afirmou em entrevista que só ficaria se fosse para concluir a privatização. Além disso, se põe ainda mais agressivo que o desgoverno Temer no sentido de retirar direitos e conquistas dos trabalhadores, como está claro em relação à reforma da previdência, que significará na prática o fim das aposentadorias.
Na nossa realidade imediata, além da manutenção da luta contra a privatização, temos também os ataques aos nossos planos de saúde e previdência privada (ELOS), através das resoluções CGPAR nº23 e nº25. Algumas categorias como os bancários estão mais avançados na luta contra estas resoluções, com decisões judiciais favoráveis no sentido de tornar as resoluções sem efeito. Porém estas decisões se aplicam somente as suas categorias, sendo necessário que realizemos ações similares em nossa defesa. A Intersul definiu em seu planejamento a contratação de assessoria jurídica para encaminhar estas ações a nível federal, com a Advocacia Garcez, que tem nos assessorados durante toda a luta contra a privatização. Esta ação e seu acompanhamento futuro, terão um custo de aproximado de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).
No âmbito do CNE - Coletivo Nacional dos Eletricitários, foi realizada a discussão sobre a necessidade de mantermos e ampliarmos nossa organização e luta contra a privatização, e deliberou-se pela recontratação dos serviços de assessoria de Comunicação e Publicidade, assessoria jurídica e assessoria parlamentar, com o objetivo de realizarmos a discussão junto a sociedade, a entrada de ações judiciais e a aproximação e contato com os membros do congresso e do governo. Para a viabilização destas contratações, será necessário que as intersindicais de cada empresa arquem com cotas próximas a R$10.000,00 mensais.
Diante disso, para fazer frente aos desafios que se impõe a classe trabalhadora e em especial a nós Eletricitários, faz-se fundamental a união, participação e engajamento de TODOS os trabalhadores. Sendo assim, estamos reiniciando uma nova campanha de contribuição extraordinária, sem a qual será impossível realizar as ações propostas. A contribuição será no valor de R$ 600,00, podendo ser dividida em até 12 vezes de R$ 50,00 a serem descontados na folha de pagamento.
Reforçamos que somente com a participação de todos poderemos evitar os danos que querem nos implicar, tendo como um dos "pequenos" exemplos o fato de que mantida a vigência da CGPAR nº 23, a coparticipação no plano de saúde passará de 20% para 50%.
A defesa da Eletrosul, dos nossos empregos e nossos direitos está nas nossas mãos! Vamos todos juntos! Resistiremos!
Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
Procure os dirigentes e representantes sindicais da Intersul e faça sua contribuição.
A luta é grande e continua!
Eletrosul pública!
Eletrobras pública!
Energia não é mercadoria!
A Luta em 2019 depende de Todos - Contribua!
O ano de 2018 foi de muita luta e resistência por parte dos Eletricitários. Desde agosto de 2017, quando se anunciou a intenção de privatizar a Eletrobras e suas subsidiárias, nos organizamos e nos mobilizamos em defesa da ELETROBRAS, da ELETROSUL, do patrimônio público, de nossos empregos e nossos direitos.
Cientes do importante papel que temos para a sociedade, sempre mantivemos a excelência em nosso trabalho, gerando e transmitindo a energia essencial para o desenvolvimento do nosso país. Resistimos a todas as ofensas e mentiras que lançaram contra nós, sobre sermos empregados demais, recebermos demais, termos direitos demais, e seguimos, firmes e unidos, pois sabemos o quanto trabalhamos e o quanto nos dedicamos em nossas atividades.
Infelizmente tivemos derrotas importantes, a venda de ativos e a entrega das empresas distribuidoras aos interesses privados, vendidas cada uma delas a preço de um carro usado. Como sempre alertamos, após a venda as tarifas aumentaram em todas as situações, em torno de absurdos 20%, garantindo assim os lucros vergonhosos dos novos proprietários, à custa da população pobre.
Mas tivemos muitas vitórias, e a não privatização da Eletrobras e da Eletrosul é a maior delas. Graças a nossa união, a mobilização de todos os trabalhadores em torno das proposições dos sindicatos, sindicalizados ou não, conseguimos levar a frente uma luta extremamente coesa e organizada, e que com a contribuição financeira extraordinária dos trabalhadores, pudemos realizar uma ampla campanha de mídia contra a privatização, além de contratar assessorias jurídicas para as ações judiciais que tanto nos auxiliaram a evitar o avanço da privatização, as quais seriam impossíveis de ser contratadas apenas com os recursos ordinários dos sindicatos.
Porém, o ano de 2019 infelizmente se apresenta como um cenário tão ou mais difícil para nós. O governo federal eleito tem posição abertamente privatizante, com diversas e reiteradas declarações no sentido de privatizar TODAS as empresas públicas e também os serviços públicos. E apesar de falar em sentido contrário durante a campanha, na posse do novo Ministro de Minas e Energia, este afirmou que irá retornar o processo de capitalização, ou seja, PRIVATIZAÇÃO da Eletrobras, e a manutenção de Pinto Junior como presidente da Eletrobras deixa isto explícito, afinal ele afirmou em entrevista que só ficaria se fosse para concluir a privatização. Além disso, se põe ainda mais agressivo que o desgoverno Temer no sentido de retirar direitos e conquistas dos trabalhadores, como está claro em relação à reforma da previdência, que significará na prática o fim das aposentadorias.
Na nossa realidade imediata, além da manutenção da luta contra a privatização, temos também os ataques aos nossos planos de saúde e previdência privada (ELOS), através das resoluções CGPAR nº23 e nº25. Algumas categorias como os bancários estão mais avançados na luta contra estas resoluções, com decisões judiciais favoráveis no sentido de tornar as resoluções sem efeito. Porém estas decisões se aplicam somente as suas categorias, sendo necessário que realizemos ações similares em nossa defesa. A Intersul definiu em seu planejamento a contratação de assessoria jurídica para encaminhar estas ações a nível federal, com a Advocacia Garcez, que tem nos assessorados durante toda a luta contra a privatização. Esta ação e seu acompanhamento futuro, terão um custo de aproximado de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).
No âmbito do CNE - Coletivo Nacional dos Eletricitários, foi realizada a discussão sobre a necessidade de mantermos e ampliarmos nossa organização e luta contra a privatização, e deliberou-se pela recontratação dos serviços de assessoria de Comunicação e Publicidade, assessoria jurídica e assessoria parlamentar, com o objetivo de realizarmos a discussão junto a sociedade, a entrada de ações judiciais e a aproximação e contato com os membros do congresso e do governo. Para a viabilização destas contratações, será necessário que as intersindicais de cada empresa arquem com cotas próximas a R$10.000,00 mensais.
Diante disso, para fazer frente aos desafios que se impõe a classe trabalhadora e em especial a nós Eletricitários, faz-se fundamental a união, participação e engajamento de TODOS os trabalhadores. Sendo assim, estamos reiniciando uma nova campanha de contribuição extraordinária, sem a qual será impossível realizar as ações propostas. A contribuição será no valor de R$ 600,00, podendo ser dividida em até 12 vezes de R$ 50,00 a serem descontados na folha de pagamento.
Reforçamos que somente com a participação de todos poderemos evitar os danos que querem nos implicar, tendo como um dos "pequenos" exemplos o fato de que mantida a vigência da CGPAR nº 23, a coparticipação no plano de saúde passará de 20% para 50%.
A defesa da Eletrosul, dos nossos empregos e nossos direitos está nas nossas mãos! Vamos todos juntos! Resistiremos!
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A luta é grande e continua!
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Energia não é mercadoria!