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boletim_intersul_052-17_de_01-11_DIA DEZ DE NOVEMBRO E DIA DE PARAR O BRASIL
DIA DEZ DE NOVEMBRO
É DIA DE PARAR O BRASIL!
Neste dia 10 de novembro é hora de mostrar nossa indignação. O governo Temer segue com seus mandos e desmandos, comprando votos dos deputados, por meio de emendas parlamentares, para salvar sua pele.
Por isso, os motivos para nos manifestarmos são muitos. Uma das moedas de troca do governo foi o desmonte da legislação trabalhista. A partir de 11 de novembro começa a valer a nova lei. Nela, aspectos como carga horária, pagamento de férias e licenças poderão ser negociados diretamente com as empresas, em parâmetros inferiores aos previstos na CLT. Em março, Temer já liberou as terceirizações de todo tipo pela lei 13.429. Precisamos lutar pela revogação dessas leis, pela garantia e ampliação de nossos direitos trabalhistas.
Também continua tramitando no Congresso a pretensa reforma da Previdência, que nada mais é do que o fim de todas as conquistas dos trabalhadores no que se refere à valorização da sua vida de trabalho. De reforma não tem nada, já que pretende mudar as formas de acessar a aposentadoria, impedindo que boa parte dos brasileiros e brasileiras conquistem esse direito.
Somente a pressão das ruas, com a proximidade das eleições, poderão impedir que os Deputados e Senadores mais uma vez apoiem os projetos deste governo. Precisamos estar atentos, mobilizados e demonstrando força e união para derrotá-lo.
Por outro lado, até com a volta da escravidão somos ameaçados, diante de portaria do Governo Federal que retira da legislação a categorização de jornadas exaustivas e condições degradantes como trabalho escravo. Limita também a fiscalização dos órgãos públicos.
Outro eixo das políticas regressivas são as privatizações. Está em curso o maior pacote de privatizações dos últimos tempos. Começando pela entrega de novas reservas do pré-sal nos recentes leilões. Fala-se em um trilhão de prejuízo aos cofres públicos por essa medida. Além disso, a revogação da Lei da Partilha, como uma das primeiras ações do governo Temer, retira a destinação obrigatória de verbas decorrentes do pré-sal para a saúde e educação. Todos saímos perdendo!
No caso do setor elétrico especificamente, a Eletrobras e, a Eletrosul estão sob ataque direto, podendo ser entregues ao capital internacional a preço de banana. A cada dia um novo capítulo dessa história é desenhado, causando mal-estar e estresse entre os trabalhadores.
A última novidade nesse caso é a incorporação de nossa empresa pela CGTEE, num processo obscuro e absurdo. Segundo informações do presidente Gilberto Eggers, para aproveitamento de um bilhão de créditos tributários, a Eletrosul perderá seu CNPJ, passando a utilizar o CNPJ da CGTEE. O que acontecerá com os passivos civis, ambientais e trabalhistas e, o que é pior, o que acontecerá com a empresa depois dessa reestruturação, ninguém sabe.
O plano de saúde Eletrosul, conquista histórica dos trabalhadores, que garante até mesmo aos assistidos pela Elosaúde um dos melhores parâmetros de cobertura e assistência médica está por ser extinto. A direção da Eletrosul, em clara manobra para deixar a empresa mais atrativa à privatização, está informando aos prestadores de serviço que o Plano de Saúde Eletrosul não mais existirá, e sugerindo que todos se credenciem ao Elosaúde. Esse é mais um golpe aos trabalhadores.
Vamos às ruas no dia dez. Vamos levar nossa mensagem, divulgar à comunidade o ataque desse governo aos nossos direitos, à Petrobras, aos bancos públicos e, principalmente, à Eletrobras e Eletrosul.
Não podemos deixar tudo isso acontecer sem fazer a nossa parte. Precisamos ser atuantes em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários, em defesa da Eletrobras e da Eletrosul públicas, em defesa de nossos empregos, da nossa saúde e de nossos familiares! Faça a sua parte!
ASSEMBLEIAS EM TODAS AS ÁREAS NO DIA 06 DE NOVEMBRO. PARTICIPE!
Uma campanha do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE).
DIA DEZ DE NOVEMBRO
É DIA DE PARAR O BRASIL!
Neste dia 10 de novembro é hora de mostrar nossa indignação. O governo Temer segue com seus mandos e desmandos, comprando votos dos deputados, por meio de emendas parlamentares, para salvar sua pele.
Por isso, os motivos para nos manifestarmos são muitos. Uma das moedas de troca do governo foi o desmonte da legislação trabalhista. A partir de 11 de novembro começa a valer a nova lei. Nela, aspectos como carga horária, pagamento de férias e licenças poderão ser negociados diretamente com as empresas, em parâmetros inferiores aos previstos na CLT. Em março, Temer já liberou as terceirizações de todo tipo pela lei 13.429. Precisamos lutar pela revogação dessas leis, pela garantia e ampliação de nossos direitos trabalhistas.
Também continua tramitando no Congresso a pretensa reforma da Previdência, que nada mais é do que o fim de todas as conquistas dos trabalhadores no que se refere à valorização da sua vida de trabalho. De reforma não tem nada, já que pretende mudar as formas de acessar a aposentadoria, impedindo que boa parte dos brasileiros e brasileiras conquistem esse direito.
Somente a pressão das ruas, com a proximidade das eleições, poderão impedir que os Deputados e Senadores mais uma vez apoiem os projetos deste governo. Precisamos estar atentos, mobilizados e demonstrando força e união para derrotá-lo.
Por outro lado, até com a volta da escravidão somos ameaçados, diante de portaria do Governo Federal que retira da legislação a categorização de jornadas exaustivas e condições degradantes como trabalho escravo. Limita também a fiscalização dos órgãos públicos.
Outro eixo das políticas regressivas são as privatizações. Está em curso o maior pacote de privatizações dos últimos tempos. Começando pela entrega de novas reservas do pré-sal nos recentes leilões. Fala-se em um trilhão de prejuízo aos cofres públicos por essa medida. Além disso, a revogação da Lei da Partilha, como uma das primeiras ações do governo Temer, retira a destinação obrigatória de verbas decorrentes do pré-sal para a saúde e educação. Todos saímos perdendo!
No caso do setor elétrico especificamente, a Eletrobras e, a Eletrosul estão sob ataque direto, podendo ser entregues ao capital internacional a preço de banana. A cada dia um novo capítulo dessa história é desenhado, causando mal-estar e estresse entre os trabalhadores.
A última novidade nesse caso é a incorporação de nossa empresa pela CGTEE, num processo obscuro e absurdo. Segundo informações do presidente Gilberto Eggers, para aproveitamento de um bilhão de créditos tributários, a Eletrosul perderá seu CNPJ, passando a utilizar o CNPJ da CGTEE. O que acontecerá com os passivos civis, ambientais e trabalhistas e, o que é pior, o que acontecerá com a empresa depois dessa reestruturação, ninguém sabe.
O plano de saúde Eletrosul, conquista histórica dos trabalhadores, que garante até mesmo aos assistidos pela Elosaúde um dos melhores parâmetros de cobertura e assistência médica está por ser extinto. A direção da Eletrosul, em clara manobra para deixar a empresa mais atrativa à privatização, está informando aos prestadores de serviço que o Plano de Saúde Eletrosul não mais existirá, e sugerindo que todos se credenciem ao Elosaúde. Esse é mais um golpe aos trabalhadores.
Vamos às ruas no dia dez. Vamos levar nossa mensagem, divulgar à comunidade o ataque desse governo aos nossos direitos, à Petrobras, aos bancos públicos e, principalmente, à Eletrobras e Eletrosul.
Não podemos deixar tudo isso acontecer sem fazer a nossa parte. Precisamos ser atuantes em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários, em defesa da Eletrobras e da Eletrosul públicas, em defesa de nossos empregos, da nossa saúde e de nossos familiares! Faça a sua parte!
ASSEMBLEIAS EM TODAS AS ÁREAS NO DIA 06 DE NOVEMBRO. PARTICIPE!
Uma campanha do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE).