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Publicada em: 04/06/2017 00:06
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boletim_intersul_033-17_de_05-06_Data-Base 2016-2017 - JORGE LACERDA - Uma decisão diferenciada

DATA BASE 2016

EMPREGADOS/AS DA ENGIE

JORGE LACERDA

Uma decisão diferenciada

Chamou muita a atenção da INTERSUL o resultado da assembleia da base SINTRESC, ou seja, dos empregados do Complexo Jorge Lacerda – CTJL que rejeitaram por ampla maioria a proposta da empresa.

Embora tenha havido votos contrários também nas demais áreas, a proposta da ENGIE foi aprovada pela maioria. Ressalta-se, como já o fizemos no boletim anterior, o que contribuiu para isso foi o fator indigesto da imposição feita pela empresa de só pagar a PLR após a aprovação do acordo. 

Se não fosse a PLR o acordo não seria aprovado” foi a frase mais ouvida pelos dirigentes da INTERSUL nos bastidores das assembleias.

Como explicar o resultado do complexo?

A rejeição de quase 89% dos presentes na assembleia do SINTRESC pode ser explicada por dois fatores principais:

O primeiro, comum às outras bases, é a rejeição a proposta em si, muito aquém da esperada por todos/as empregados/as, principalmente com relação à retroatividade a novembro/16 do reajuste de 4,5% que só foi repassado aos salários a partir de maio/17.

O segundo, talvez o mais forte, é o clima reinante entre os/as empregados/as de Lacerda após o anúncio da venda das usinas térmicas pela ENGIE e suas explicitas consequências.

Entre os “efeitos colaterais” já sentidos após a fatídica decisão do Grupo ENGIE está a redução de postos de trabalhos diretos e indiretos que vêm acontecendo no Complexo.

As vagas dos que saíram no PDV não estão sendo preenchidas na mesma proporção e está havendo a redução do número de terceirizados, o que acarreta em redistribuição de tarefas entreos/as empregados atuais, em muitos casos ocasionando uma sobrecarga preocupante em todos os sentidos.

O sentimento de ser “mercadoria descartável” é inevitável, e acrescido aos fatores já citados contribui para um ambiente ruim de trabalho.

A empresa tem que analisar o resultado da assembleia em Jorge Lacerda para além do objetivo da mesma. Implicitamente deve ser visto como um desabafo e um alerta sobre a situação de desânimo e de desesperança, reinante nas usinas do complexo.

O SINTRESC, a INTERSUL e os Conselheiros Representantes dos/as empregados/as estão atentos e ativos na busca de minimizar os efeitos de uma possível venda. O objetivo é garantir os direitos e conquistas estabelecidos nos acordos e normas, conforme previsto no Edital de Privatização da Gerasul.

Nosso entendimento é de que quem vier a comprar as usinas terá que assumir tudo o que foi garantido no Edital, e para que isso aconteça, temos reafirmado à direção da ENGIE que tudo deve estar muito claro e explicito para os potenciais compradores.

Mais do que nunca temos que estar juntos.

Filie-se às autênticas e atuantes entidades sindicais.




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