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Publicada em: 25/01/2017 00:01
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ENGIE E AS TERMOELÉTRICAS III

Complexo Jorge Lacerda

Na última quinta-feira, 19/01, estivemos participando de uma reunião no auditório do parque ecológico, anexo ao Complexo Jorge Lacerda, onde o assunto principal foi novamente a situação das usinas térmicas.

O diretor presidente, Eduardo Sattamini, explicou que a reunião tinha por objetivo informar em que estágio está o processo de “descarbonização” da matriz energética do Grupo definido pela ENGIE em nível mundial, com consequências diretas nas usinas a carvão que possuem no Brasil. Esta reunião faz parte do compromisso de transparência e respeito aos empregados firmados pela empresa, salientou Sattamini.

Ficou muito claro que o processo de venda dos ativos de geração de térmicas a carvão foi iniciado e que só não continuará se não houver compradores interessados ou se os valores oferecidos pelos ativos não contemplem as expectativas da ENGIE.

O diretor presidente detalhou o processo estabelecido para a possível venda dos ativos de geração a carvão, incluído a participação acionária de 50% da Usina de Pampa.

Sattamini falou da contratação do banco Morgan Stanley que será responsável por uma sondagem de mercado, mapeando potenciais compradores e verificando o que cada um estaria disposto a pagar pelos ativos, com base nas informações econômico/financeiras que serão repassadas aos interessados.

Segundo o presidente, a decisão final sobre a venda só será tomada se houver interessados e se as ofertas de compra estiverem de acordo com o valor mínimo esperado. Salientou que a mesma não ocorrerá antes do mês de junho deste ano.  

Questionado, por nós, sobre como ficariam os empregados e os seus direitos, o presidente explicou que seria criada uma EPE (empresa de propósito específico) vinculando aos ativos o pessoal necessário para a sua operação/manutenção. Afirmou ainda, que os direitos e obrigações em relação aos empregados deverão ser mantidos e que estarão previstos nos custos operacionais a serem informados aos potenciais compradores. 

Da fala do presidente destacamos uma afirmação importante e que talvez não seja de conhecimento de todos: o complexo é rentável.

Quando perguntado o que acontecerá se não houver compradores, Sattamini informou que a ENGIE continuará investindo o necessário para que se mantenha a capacidade de geração, bem como para que as usinas continuem gerando com segurança até o final da concessão, ou seja, 2027.

Participaram também da reunião o diretor de geração José Luiz Laydner, o diretor administrativo Júlio Lunardi, os gerentes e empregados do complexo.

Nesta reunião estivemos representados pelo conselheiro titular (Betinho). O conselheiro suplente (Barbosa) que é oriundo do complexo, não pode participar em função de estar se recuperando de uma cirurgia.

Reafirmamos o nosso entendimento de que os direitos e obrigações estabelecidos no Edital de Privatização da Gerasul e assumidos pelo grupo, bem como aqueles que posteriormente foram firmados em acordos e/ou estabelecidos em norma, têm que ser respeitados ou, em caso de venda, assumidos pelo novo controlador. Entre aqueles estabelecidos no Edital destacamos os previstos no subitem IV do item 4.2 do capítulo 4:

IV - assegurar aos empregados da GERASUL os direitos e benefícios sociais vigentes na data da liquidação financeira do LEILÃO, inclusive aqueles relativos ao plano de previdência complementar, respeitados os prazos de validade;

Estamos atentos e defendendo sempre, junto com a INTERSUL, a manutenção dos direitos e das conquistas dos/as empregados/as.




Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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