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Publicada em: 20/06/2016 00:06
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REPRESENTANTES DO CNE NA COMISSÃO PARITÁRIA INSISTEM EM MELHORIAS DA PROPOSTA DE PLR 2015

Foi realizada na quinta-feira, dia 16 de junho, na sede da ELETROBRAS, no Rio de Janeiro, mais uma rodada de discussão da Comissão Paritária sobre a PLR 2015 reunindo representantes do CNE e da holding.

Para a decepção dos dirigentes sindicais, mais uma vez houve a troca de integrantes da comissão, por parte da Eletrobras. Isso revela a falta de compromisso em negociar, ou talvez signifique uma estratégia, visando a dificultar os debates que já deveriam estar em fase final, pois lá se vão oito rodadas de negociação. E sobre o pagamento da PLR 2015, previsto para maio, até agora nenhuma novidade.

No início da reunião, o representante da ELETROBRAS informou que realizada consulta a todas as empresas do grupo, na maioria destas foi constatada a inexistência de recursos   das Empresas para o pagamento da PLR de forma imediata.

Paralelamente, foi apresentada a sua concepção de PLR 2015, que diverge totalmente do que defende o CNE e que foi consenso nas últimas reuniões da Comissão, já que seu conteúdo traz grandes prejuízos aos trabalhadores. Dentre os pontos defendidos pelos representantes da HOLDING e questionados pelo CNE, é importante destacar:

  • A limitação do pagamento aos trabalhadores, com base no lucro das empresas, restrita a 25% dos dividendos efetivamente distribuídos. Para o CNE, esta limitação não deveria ser sequer cogitada, já que a sentença do TST não traz qualquer referência à distribuição de dividendos para o pagamento da PLR;
  • Acréscimo, de forma unilateral, de dimensões do ISE Bovespa não pactuados na Comissão, em mesa de negociação.

Por outro lado, na reunião da Comissão, o CNE cobrou:

  • Que a parcela de lucratividade da holding seja calculada a partir do Ebitda ajustado da Holding, o que permitiria o acréscimo de pelo menos meia folha a cada uma das empresas do grupo;
  • A inclusão da CELG no recebimento da PLR 2015;
  • A retirada do acréscimo de indicadores ISE Bovespa não pactuados com a comissão;
  • A revisão das metas operacionais das Empresas Distribuidoras, da CGTE e da Amazonas G&T.

A partir da sentença do TST e considerando que a Eletrosul, em 2015, atingiu 100% das metas operacionais, mas   não atingiu as metas de Ebitda pactuados no CMDE, permanecemos na expectativa de algum avanço na proposta, especialmente no que se refere à utilização do Ebitda ajustado da Holding para cálculo de lucratividade.

Como proposta da Eletrobras, será agendada nova rodada com a Comissão Paritária na próxima terça-feira, dia 21 de junho, para continuidade do processo negocial.

Esperamos que na reunião da Eletrobras com o CNE, dia 22 de junho, em Brasília, quando acontecerá mais uma rodada de negociação do ACT, sejam deliberados novos encaminhamentos para garantir o pagamento da PLR devida aos trabalhadores da Eletrosul.




Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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