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Publicada em: 01/11/2014 00:11
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PACOTE DA QUALIDADE DE VIDA V

Dando continuidade a série de matérias sobre o “Pacote da Qualidade de Vida”, proposto pelos sindicatos que compõem a Intersul ao diretor da Eletrosul, Paulo Afonso Vieira, esta semana será abordada a 5ª e última proposta do pacote:Desvinculação do acesso às dependências da empresa, com o registro de ponto.

Um dos aspectos mais intrigantes da nova sistemática de controle da frequência veio na forma de orientação dada pela empresa em mais de um comunicado: o empregado que desejar ou necessitar acessar as instalações da empresa fora dos horários e limites estabelecidos pode, desde que, com crachá de visitante. Dessa forma, o empregado que desejar realizar qualquer atividade dentro das instalações da empresa (como ir à excelente biblioteca da sede), durante seu horário de almoço só precisa sair, solicitar um crachá e voltar como visitante. Ao fim do seu horário de almoço, basta sair novamente e entrar, agora sim, com o seu crachá pessoal.

A mesma lógica pode ser utilizada por aqueles que desejarem “ficar um pouco mais”, depois de concluída sua jornada, por qualquer motivo. Parece que controlar horários e frequência está se tornando atividade fim da empresa! Quantas horas por mês os trabalhadores não gastam apenas “provando” que eles trabalharam? São estes mesmos suspeitos trabalhadores que operam e dão manutenção a ativos de milhões de reais; realizam a contabilidade da empresa e temacesso as finanças da empresa; elaboram e aprovam projetos que podem produzir grandes lucros ou prejuízos milionários para a empresa; que fazem a gestão de contratos milionários entre tantas outras atividades vitais.

Diante das situações desnecessárias criadas pelas novas regras de controle de ponto, questionamos a diretoria da empresa se não seria mais racional separar o controle de acesso do controle de ponto. Apesar de serem uma demanda antiga da categoria e dos sindicatos, as salas de convivência deveriam acrescentar a infraestrutura já existente dentro da empresa e não serem criadas num contexto de limitações de acesso.Quantos banheiros a sala de convivência da sede oferece aos trabalhadores? Quantos bebedouros, máquinas de café e armários essa sala oferece?

Visto que a direção não se opõe a presença física dos trabalhadores, apenas ao seu registro de ponto, propomos ao diretor Paulo Afonso Vieira a instalação de um sistema adicional somente para o registro de ponto. O ponto poderia ser batido nas entradas dos departamentos ou até mesmo nas estações de trabalho. Tratam-se de soluções amplamente adotadas por grandes empresas. A separação do registro de ponto do controle de acesso, assim como a descentralização das estações de registro de ponto, permitirá a integração das salas de convivência ao espaço laboral com grandes ganhos no clima e no ambiente de trabalho.

Um voto de confiança e um reconhecimento aos trabalhadores da Eletrosul que por vários anos tem mantido a empresa num nível de excelência nacionalmente reconhecido. Esta empresa é a nossa maior conquista. Ela é fruto do trabalho coletivo e empenho dos seus trabalhadores que demandam serem tratados com o respeito e reconhecimento que lhes cabem.




Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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