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boletim_intersul_075-14_de_27-10_DATA BASE 2014 - TRABALHADORES(AS) QUEREM SER V
DATA BASE 2014
EMPREGADOS (AS) DA TRACTEBEL ENERGIA
TRABALHADORES(AS) QUEREM SER VALORIZADOS NA NEGOCIAÇÃO
Esta terceira edição sobre os resultados da pesquisa realizada com os trabalhadores(as) da Tractebel trata sobre as perspectivas profissionais. Notamos que os dados são ruins e ainda pioraram em relação ao ano passado quando perguntas semelhantes foram respondidas.
Apenas 1 em cada 4 empregados(as) considerou como ótima ou boa a sua perspectiva profissional na empresa. Para quase 36% as perspectivas são ruins ou péssimas enquanto 33,2% consideraram apenas regular. Um dos motivos dessa situação é a falta de credibilidade no sistema de avaliação de desempenho da empresa. Quase 62% dos empregados(as) dizem não acreditar nesse sistema – era 55% no ano passado. Retirando os empregados da carreira gerencial, mais de 70% disseram não acreditar no sistema de avaliação e, mesmo entre os gerentes, a falta de credibilidade alcançou 46,7% - era de 41% em 2013. Ou seja, a falta de crédito desse instrumento como forma de valorização profissional sofre um descrédito generalizado e crescente.
Diante desse quadro os trabalhadores(as) tem uma baixa expectativa de crescimento profissional na empresa. Apenas 25,2% responderam ter alguma expectativa de ser promovido na carreira atual ou em outra carreira nos próximos 3 anos. Esse número foi de 33% no ano passado.
O desalento é marcante para aqueles que tem 15 ou mais anos de empresa. Entre estes apenas 8,8% demonstram expectativa de ser promovido, a imensa maioria espera apenas uma movimentação por antiguidade, a aposentadoria ou simplesmente nada, resposta dada por 37% destes empregados(as).
Por esta razão há uma boa expectativa dos trabalhadores(as) em relação as negociações de data base, já que eles aguardam uma valorização salarial da empresa. Razão disso é o fato de que 76,1% responderam preferir o aumento real na data base do que aguardar a valorização pelo PCR, opção preferida por apenas 16,8%. Do mesmo modo há uma expectativa quanto a extensão do auxílio creche aos empregados com filhos. Esta reivindicação é considerada justa e necessária para 84% dos empregados(as), quase unanimidade.
Na edição anterior alertamos a empresa sobre a necessidade de ouvir mais os seus empregados(as), nesta edição estamos destacando a necessidade de considerar de fato aquilo que é reivindicado. O aumento real dos salários e dos benefícios, bem como a extensão do auxílio creche são desejos que continuam fortes em toda a empresa.
Na próxima quinta-feira, dia 30/10, acontece a primeira rodada efetiva de negociação.
Acompanhe a negociação do ACT 2014/15
Fique atento ao próximo boletim
DATA BASE 2014
EMPREGADOS (AS) DA TRACTEBEL ENERGIA
TRABALHADORES(AS) QUEREM SER VALORIZADOS NA NEGOCIAÇÃO
Esta terceira edição sobre os resultados da pesquisa realizada com os trabalhadores(as) da Tractebel trata sobre as perspectivas profissionais. Notamos que os dados são ruins e ainda pioraram em relação ao ano passado quando perguntas semelhantes foram respondidas.
Apenas 1 em cada 4 empregados(as) considerou como ótima ou boa a sua perspectiva profissional na empresa. Para quase 36% as perspectivas são ruins ou péssimas enquanto 33,2% consideraram apenas regular. Um dos motivos dessa situação é a falta de credibilidade no sistema de avaliação de desempenho da empresa. Quase 62% dos empregados(as) dizem não acreditar nesse sistema – era 55% no ano passado. Retirando os empregados da carreira gerencial, mais de 70% disseram não acreditar no sistema de avaliação e, mesmo entre os gerentes, a falta de credibilidade alcançou 46,7% - era de 41% em 2013. Ou seja, a falta de crédito desse instrumento como forma de valorização profissional sofre um descrédito generalizado e crescente.
Diante desse quadro os trabalhadores(as) tem uma baixa expectativa de crescimento profissional na empresa. Apenas 25,2% responderam ter alguma expectativa de ser promovido na carreira atual ou em outra carreira nos próximos 3 anos. Esse número foi de 33% no ano passado.
O desalento é marcante para aqueles que tem 15 ou mais anos de empresa. Entre estes apenas 8,8% demonstram expectativa de ser promovido, a imensa maioria espera apenas uma movimentação por antiguidade, a aposentadoria ou simplesmente nada, resposta dada por 37% destes empregados(as).
Por esta razão há uma boa expectativa dos trabalhadores(as) em relação as negociações de data base, já que eles aguardam uma valorização salarial da empresa. Razão disso é o fato de que 76,1% responderam preferir o aumento real na data base do que aguardar a valorização pelo PCR, opção preferida por apenas 16,8%. Do mesmo modo há uma expectativa quanto a extensão do auxílio creche aos empregados com filhos. Esta reivindicação é considerada justa e necessária para 84% dos empregados(as), quase unanimidade.
Na edição anterior alertamos a empresa sobre a necessidade de ouvir mais os seus empregados(as), nesta edição estamos destacando a necessidade de considerar de fato aquilo que é reivindicado. O aumento real dos salários e dos benefícios, bem como a extensão do auxílio creche são desejos que continuam fortes em toda a empresa.
Na próxima quinta-feira, dia 30/10, acontece a primeira rodada efetiva de negociação.
Acompanhe a negociação do ACT 2014/15
Fique atento ao próximo boletim