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DATA BASE 2014
EMPREGADOS (AS) DA TRACTEBEL ENERGIA
TRABALHADORES (AS) QUEREM FALAR E.... SEREM OUVIDOS
Dando continuidade à série de boletins sobre a pesquisa, estamos nessa edição tratando da avaliação que os trabalhadores(as) fazem da sua relação com a empresa. Essa pergunta passou a ser incluída em razão de um argumento utilizado pelos representantes da empresa nas negociações de que as reivindicações apresentadas não retratavam a opinião da categoria, pois essa seria devidamente captada pela própria empresa. O resultado foi revelador, ainda mais considerando que reflete a opinião dos trabalhadores(as) de todas as regiões de atuação da empresa.
Em primeiro lugar foi constatado que apenas 36,6% dos 238 empregados(as) que participaram da pesquisa consideram que a empresa não dificulta a ação dos sindicatos, para a maior parte essa dificuldade existe e certamente atrapalha a ação dos sindicatos que deveriam ter plena liberdade para realizar o seu trabalho sindical.
A satisfação em trabalhar na empresa é elevada. Os dados mostram que cerca de 80% se sentem satisfeito ou muito satisfeito em trabalhar na Tractebel, no entanto, o que chamou a atenção na pesquisa é que para 35,3% essa satisfação diminuiu nos últimos anos, enquanto aumentou para apenas 19,7%. Sobre esse tema, foi dada a oportunidade de os empregados(as) deixarem comentários e o que se observou foi que um em cada quatro participantes fez questão de deixar a sua opinião.
Esse descontentamento não parece ser por conta da falta de canais de comunicação. A pesquisa mostrou que 68,1% dos trabalhadores(as) tem oportunidade de expressar a sua opinião mas, apesar disso, apenas 26,1% avalia que a empresa leva em conta aquilo que ele fala. Ou seja, mais do que dar oportunidade de falar é preciso levar em conta a opinião dos trabalhadores(as). Essa sensação fica ainda pior quando excluímos da pesquisa os empregados(as) da carreira gerencial. Ao fazer isso, apenas 20% avaliam que a empresa leva em consideração a sua opinião.
A divulgação dos resultados da pesquisa mostra claramente para a empresa que alguns argumentos da empresa utilizados nas rodadas de negociação estão sendo, antecipadamente, contestados pelos próprios trabalhadores(as). Também a divulgação tem um efeito didático que é o de fazer a empresa entender que as reivindicações apresentadas na pauta são dos empregados(as) e, portanto, todas devem tratadas com a mesma consideração na negociação que começa efetivamente no dia 30 de outubro.
Acompanhe a negociação do ACT 2014/15
Fique atento aos próximos boletins