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TURNO DE 6 HORAS: UMA NOVA ONDA?
A discussão do turno de 6 horas tem sido um assunto recorrente por parte das empresas e, novamente, volta à pauta sempre com as mesmas justificativas das ações judiciais e a fiscalização das SRTE, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, antiga DRT.
Na Eletrosul a discussão está sendo feita com a mediação do MTP – Ministério Público do Trabalho, como conseqüência da solicitação das entidades sindicais que compõem a Intersul em função da política de operação da empresa que prevê a desassistência de Subestações e concentração do tele comando em centros regionais, sem aumento do número de operadores. A alternativa apresentada pela Eletrosul é o turno de 6 horas, com 5 turmas, como forma de diminuir a sobrecarga, quando todo operador sabe que ao contrário, AUMENTARÁ.
Na Tractebel este assunto foi trazido pelo Diretor Administrativo, Luciano, na reunião de mediação do ACT na SRTE ocorrida no dia 06/02 e foi imediatamente contraposto pelo coordenador de negociação, Roberto Vencato. “Temos um acordo assinado que garante o turno de 8 horas, homologado pela SRTE, e sabemos que os operadores não abrem mão da manutenção desta tabela,” argumentou Betinho.
Na Copel, a empresa implementou em novembro de 2013, unilateralmente, o turno de seis horas com 5 turmas. Diante da inevitável fadiga provocada pela sobrecarga e pela diminuição das horas de folga, os operadores procuraram os sindicatos que conseguiram negociar com empresa a implementação da sexta turma. Na Celesc esse assunto também tem sido levantado pela empresa nas reuniões com os sindicatos.
Os sindicatos e a APOUS que compõem a Intersul, estão atentos e discutindo, prioritariamente, em todos os fóruns a manutenção das atuais tabelas de turno. “Temos que manter a qualidade de vida, a saúde e a segurança dos operadores,” acrescenta Sérgio Fonseca, coordenador da Intersul e APOUS para questões relacionadas com a operação.
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