Menu principal:
CONSELHO DA PREVIG REDUZ SEU NÚMERO DE MEMBROS
Entre as questões discutidas e aprovadas na 92ª reunião do conselho deliberativo da PREVIG foi aprovada, por maioria, a alteração estatutária que reduz o quantitativo de membros titulares e suplentes, do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e do Comitê de Investimento, sob o precário argumento de redução de despesas.
A citada alteração no estatuto, se aprovada pelo órgão regulador das fundações – PREVIC, reduz o número de conselheiros conforme abaixo:
No Conselho Deliberativo os indicados pelas patrocinadoras dos atuais 5 passa para 3 e dos eleitos pelos participantes de 4 passa para 2, enquanto que o número de suplentes será reduzido dos atuais 9 para 3.
No Conselho Fiscal fica mantém-se as 2 vagas de titulares indicados pelas patrocinadoras e 1 vaga para o eleito pelos participantes, mas deixa de existir a vaga de suplente eleito pelos participantes.
No Comitê de Investimento são mantidas as 3 vagas indicadas pelas patrocinadoras e 1 vaga dos eleitos pelos participantes, enquanto que o número de suplentes será reduzido dos atuais 4 para 1.
Na contramão do crescimento do número de participantes pela adição de novas patrocinadoras, a mudança reduz consideravelmente a capacidade de fiscalização dos ativos e assistidos da gestão de suas reservas.
A alegação de redução de custo não se sustenta, pois, a única despesa que a PREVIG tem com os conselheiros é com cursos de formação e certificação, essenciais para o bom desempenho no conselho e insignificante dentro das despesas administrativas.
A participação no conselho deliberativo da PREVIG é voluntária, por que diferente da maioria das fundações, os conselheiros nada recebem para participarem das reuniões.
Afastada a frágil argumentação dos custos, fica claro a intenção de enfraquecer a representação dos participantes (ativos e assistidos). Não podemos deixar de relembrar que num passado nem um pouco distante já foi tirada dos participantes a condição de eleger um diretor.
Não podemos deixar de registrar que entre os conselheiros representantes dos participantes, somente o conselheiro Ênio Luiz Gonçalves votou contra a diminuição do número de conselheiros eleitos. O voto favorável dos demais conselheiros eleitos à mudança é inexplicável, já que hoje “eles” ocupam vagas que concordaram em extinguir. O que se pode definir como um verdadeiro “Tiro no pé”.
No próximo boletim sobre as questões discutidas na 92ª reunião do Conselho Deliberativo, ocorrida em 09/06/20, abordaremos as alterações no Art. 110 do Regulamento do Plano CD e seus possíveis prejuízos aos participantes. Aguardem!
JUNTOS SOMOS FORTES - FILIE-SE ÀS ENTIDADES DA INTERSUL